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sexta-feira, 5 de março de 2010

Mulheres lideram projetos sociais

Na comunidade católica Canção Nova, elas estão à frente de 5 das 7 obras sociais mantidas pela instituição

 
Ao longo de pouco mais de cem anos, a mulher brasileira conseguiu ocupar espaços inéditos na sociedade. Foi um percurso árduo, mas elas entraram no mercado de trabalho, conquistaram independência econômica, se tornaram maioria nas universidades, promovendo assim uma profunda mudança na estrutura social. Essa liderança pode ser verificada também à frente de trabalhos sociais. Exemplo marcante disso foi o da pediatra e sanitarista Zilda Arns, criadora da Pastoral da Criança, por quem trabalhou durante 25 anos até sua morte trágica no Haiti, no início deste ano.
O que faz tantas mulheres não só desejarem fazer o bem, mas inspirarem tantas outras pessoas a fazerem o mesmo? O sucesso dessas líderes vem de suas atitudes cotidianas, que exigem coerência e firmeza de suas convicções, estratégia para inserir seus propósitos em seus projetos, pró-atividade e paixão pelo o que faz. Com isso, enfrentam resistências e rompem barreiras. Na comunidade Canção Nova, por exemplo, que mantém obras sociais há 12 anos, as mulheres estão à frente de 5 dos 7 projetos mantidos pela instituição. Iniciativas nas áreas de saúde, educação profissionalizante, artes que atenderam no último ano cerca de 470 mil pessoas.
É o caso da médica Márcia Mayumi Fujisawa. Aos 33 anos, ela é missionária da Comunidade Canção Nova. Ingressou na instituição religiosa há quatro anos e hoje está à frente do Posto Médico Padre Pio, que funciona no município de Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba (SP). Foi o primeiro projeto social da Fundação João Paulo II (FJPII), mantenedora do sistema de comunicação Canção Nova. “Assumir os papéis de mulher, missionária, médica e responsável por uma obra social, é uma grande responsabilidade, mas acredito que as mulheres têm uma sensibilidade natural para acolher, cuidar, demonstrar amor e aliviar o sofrimento das pessoas”, define.
Outro exemplo é Shirleya Nunes Santana. Ela participa da Canção Nova desde os 21 anos de idade e há nove anos é coordenadora pedagógica do Instituto Canção Nova, escola que oferece educação infantil ao ensino médio, gratuitamente, para mais de mil alunos em Cachoeira Paulista.  “Trabalhar pela educação é algo belo, rico e desafiante porque é possível se reconstruir uma família através dela. Acredito que as mulheres têm uma percepção mais apurada dos conflitos, desafios, características e vitórias de cada aluno e suas famílias”, destaca.
 Mais informações:
Assessoria de imprensa da Comunidade Canção Nova
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Célia Moreno celiabmoreno@libris.com.br ramal 208 / (11) 8932-8880 

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